BEM-VINDO!!

Seja bem-vindo ao blog TEIA ONLINE, um espaço criado pelo grupo de extensão T.E.I.A. - Tecendo com a Escola a Integração Ambiental, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), destinado a inspirar professores de todas as disciplinas a trabalhar a educação ambiental em sala de aula dentro do conteúdo de sua disciplina!
Teste nossas dicas, comente, envie sugestões, participe da construção desta TEIA!

Festa junina sustentável

Olá Pessoal!!!

O mês de Junho chegou e este mês lembra Festa Junina!!!!

Que tal preparar uma Festa Junina sustentável na sua escola?


É bem fácil! São necessárias apenas pequenas adaptações que vão tornar a sua festa além de divertida, ambientalmente correta!

Vamos às dicas:

-Na montagem das barracas, nada de usar madeira nova. O ideal é reutilizar madeira disponível ou então usar as aglomeradas, que são prensadas a partir de sobra de material;

-Ao invés de uma fogueira de verdade que, além de aumentar o risco de incêncêndio libera muito C02, que tal fazer uma fogueira de jornal? Simulando a madeira vc pode enrolar folhas de jornal pintadas de marrom. Para fazer a chama pode-se improvisar com jornais também pintados, desta vez de vermelho e alaranjado;

-Nem pense em soltar balões. Eles são perigosos por serem muitas vezes responsáveis por causar incêndios.

-A pescaria pode ser feita em um tanque cheio de água de reuso e, além dos peixes pode-se incluir resíduos como garrafas e latas. Neste jogo o objetivo é justamente tirar estes objetos que estariam poluindo a lagoa.

-A famosa brincadeira de jogar argola, também pode ser um bom exemplo de reutilização de materiais. O pino no chão pode ser substituído por uma garrafa PET cheia de água ou areia.

-No lugar dos alvos das barracas de tiro ao alvo podem ser colocados símbolos dos vilões do meio ambiente, como a fumaça dos escapamentos, as queimadas de florestas, os agrotóxicos e outros.

-As bandeirinhas e demais enfeites para a festa podem ser confeccionados com papel reciclado ou reaproveitado.

-O correio elegante pode vir com uma mensagem ambiental como de consumo consciente, por exemplo. Caso a declaração de amor não surta efeito, pelo menos terá transmitido uma mensagem positiva. ;)

-Pra terminar, mande para a cadeia os consumidores menos conscientes que joguem lixo no chão ou não separem os materiais recicláveis. Afinal, um tempinho preso pode servir para uma boa reflexão sobre os seus atos, não é mesmo?

Compartilhem conosco suas experiências e idéias!!!

Bom trabalho!

Fonte:http://www.akatu.org.br/boletim/copy9_of_newsletter_akatu/newsletter.2007-09-17.1198026354/?searchterm=arrai%C3%A1*

Música - Jota Quest

Oi Pessoal!!!
Hje venho com mais uma musica do Jota Quest para se trabalhar a educação ambiental!!
Espero que gostem...

Dias Melhores
Jota Quest


Composição: Rogério Flausino

Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de paz, dias a mais
Dias que não deixaremos
Para trás
Oh! Oh! Oh! Oh!...


Vivemos esperando
O dia em que
Seremos melhores
(Melhores! Melhores!)
Melhores no amor
Melhores na dor
Melhores em tudo
Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando
O dia em que seremos
Para sempre
Vivemos esperando
Oh! Oh! Oh!
Dias melhores prá sempre
Dias melhores prá sempre
(Prá sempre!)...

Vivemos esperando
Dias melhores
(Melhores! Melhores!)
Dias de paz
Dias a mais
Dias que não deixaremos
Para trás
Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando
O dia em que
Seremos melhores
(Melhores! Melhores!)
Melhores no amor
Melhores na dor
Melhores em tudo
Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando
O dia em que seremos
Para sempre
Vivemos esperando
Oh! Oh! Oh!...

Dias melhores
Prá sempre...(4x)

Uh! Uh! Uh! Oh! Oh!
Prá sempre!
Sempre! Sempre! Sempre!...


É interessante pedir às crianças que criem tecursos audiovisuais para a música. Uma alternativa é a utilização do Windows mOvie Maker para fazer videoclips que ilustrem a música.
BOM TRABALHO!!

Desmatamento no Brasil

Olá amigos professores de História!!

Hoje venho com mais informações a respeito do desmatamento e das políticas públicas para combatê-lo ao longo da história.


Em janeiro de 2007, o jornal "O Estado de São Paulo” publicou um artigo escrito pelo Dr. Evaristo Eduardo de Miranda, Chefe geral do projeto “Embrapa Monitoramento por Satélite” intitulado "Campeões de desmatamento". Segue um trecho:

"Na maioria dos países, a defesa da natureza é fenômeno recente. No Brasil, vem de longa data. Desde o século 16, as Ordenações Manuelinas e Filipinas estabeleceram regras e limites para exploração de terras, águas e vegetação. Havia listas de árvores reais, protegidas por lei, o que deu origem à expressão “madeira de lei”.

O Regimento do Pau Brasil, de 1605, estabeleceu o direito de uso sobre as árvores, e não sobre as terras. As áreas consideradas reservas florestais da Coroa não podiam ser destinadas à agricultura.

Essa legislação garantiu a manutenção e a exploração sustentável das florestas de pau-brasil até 1875, quando entrou no mercado a anilina.

Ao contrário do que muitos pensam e propagam, a exploração racional do pau-brasil manteve boa parte da mata atlântica até o final do século 19 e não foi a causa do seu desmatamento, fato bem posterior.

Em 1760, um alvará real de dom José I protegeu os manguezais. Em 1797, uma série de cartas régias consolidou as leis ambientais: pertencia à Coroa toda mata à borda da costa, de rio que desembocasse no mar ou que permitisse a passagem de jangadas transportadoras de madeiras.

A criação dos Juízes Conservadores, aos quais coube aplicar as penas previstas na lei, foi outro marco em favor das florestas. As penas eram de multa, prisão, degredo e até pena capital para incêndios dolosos.

Também surgiu o Regimento de Cortes de Madeiras, com regras rigorosas para a derrubada de árvores, além de outras restrições à implantação de roçados.

Em junho de 1808, dom João VI criou a primeira unidade de conservação, o Real Horto Botânico do Rio de Janeiro, com mais de 2.500 hectares, hoje republicanamente reduzido a 137 hectares.

Uma ordem, de 9 de abril de 1809, deu liberdade aos escravos que denunciassem contrabandistas de pau-brasil e decreto de 3 de agosto de 1817 proibiu o corte de árvores nas áreas das nascentes do Rio Carioca.

Em 1830, o total de áreas desmatadas no Brasil era inferior a 30 mil km2. Hoje se corta mais do que isso a cada dois anos.

Em 1844, o ministro Almeida Torres propôs desapropriações e plantios de árvores para salvar os mananciais do Rio de Janeiro. Em 1861, pelo Decreto Imperial 577, de dom Pedro II, foi criada (e plantada) a Floresta da Tijuca.

A política florestal da Coroa portuguesa e brasileira logrou, por diversos mecanismos, manter a cobertura vegetal preservada até o final do século 19. O desmatamento brasileiro é fenômeno do século 20.

Em São Paulo, Santa Catarina e Paraná, a marcha para o oeste trouxe grandes desmatamentos. As florestas de araucárias foram entregues pela Répública aos construtores anglo-americanos de ferrovias, juntamente com as terras adjacentes.

Na Amazônia, a maior ocupação ocorreu na segunda metade do século 20 com migrações, construção de hidrelétricas, estradas e outras infra-estruturas. Há 30 anos, o desmatamento anual varia de 15 mil a 20 mil km2, com picos de 29 mil e 26 mil km2 em 1995 e 2003. Nos últimos dois anos, passou a 11 mil km2, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)."

Para ler na íntegra, clique AQUI!


Bom trabalho!!!!

Escola sustentável - Projeto Habitats

Oi pessoal!

O Ecocentro IPEC (Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado) tem um site muito bacana chamado "Habitats - Sua Escola Sustentável".

No site você encontra informações e sugestões para tornar sua escola uma escola sustentável. Além disso, o IPEC tem também um programa de treinamento para professores e oferece consultorias nas escolas.

Segue abaixo um trecho de um texto de apresentação encontrado no site:

"Se tornar uma escola sustentável é uma questão de postura. A escola-sustentável propõe uma educação básica que inclua o ensino de valores, a promoção do cuidado com o planeta, o cuidado com as pessoas e a partilha justa de recursos. Ela busca ensinar as crianças a viverem dentro de uma lógica que prioriza a produção e diminuí o consumo. A escola que cria espaços verdes, habitats e controle de recursos como água e luz para que os alunos aprendam isso na prática é uma escola sustentável!"

"A primeira coisa necessária para implementar a Educação Ambiental nas escolas é que os professores entendam a necessidade de trabalhar de uma forma holística. É preciso misturar os conhecimentos, fazer com que as matérias interajam e realizar atividades práticas. As atividades garantem o ensino de diversas disciplinas ao mesmo tempo e também a concretização do aprendizado por parte dos estudantes. Não há nada como ver o que produzimos!"

Para visitar o site do IPEC, clique AQUI!
Para visitar o site do programa Habitats, clique AQUI!


Habitats - Escola Dom Bosco from Ecocentro IPEC on Vimeo.

O aluno amigo do meio ambiente


Caros professores!

Para ter uma escola sustentável, é importante incentivar nos alunos atitudes sustentáveis como estudantes.

Vão aí vão algumas dicas:i

- Gastar os lápis até ao fim, enquanto der para escrever com facilidade, ou utilizar uma lapiseira durável, de qualidade.

- Comprar cadernos de papel reciclado.

- Escrever sempre dos dois lados do papel. Na parte de trás do papel já usado (fotocópias, por exemplo) o aluno pode fazer rascunhos ou desenhos.

- Em vez de jogar o papel velho logo no lixo comum, guardar em local separado para encaminhar à cooperativas de catadores.

- Levar o lanche para a escola dentro de potes de plástico ao invés de embrulhar em papel alumínio ou sacos de plástico.

- Apagar as luzes da sala quando a turma se ausenta.

- No banheiro, não deixar a torneira aberta sem necessidade. Se perceber um vazamento ou uma torneira pingando, avisar a direção da escola.

- Lutar para que as bebidas e os alimentos sejam servidos em pratos e copos duráveis. Com o uso dos descartáveis, a quantidade de lixo gerada é enorme!

Se você tem outra dica, comente! Sua sugestão é muito bem-vinda!

Bom trabalho!!!

Animais com folhas

Olá amigos!!

Uma atividade interessante para professores de matemática, ciências e educação artística trabalharem questões ambientais é a representação de animais utilizando folhas!

O legal desta atividade é que além de melhorar a percepção ambiental das crianças fazendo com que elas se atentem para a diversidade de plantas e animais resistentes, ela pode também envolver o tema formas geométricas que pode ser trabalhado pelo professor de matemática. Além disso, trabalha a cordenação motora e a criatividade dos alunos, o que pode ser abordado pelo professor de educação artística.

Então vamos à atividade:
Materiais:
-Folhas de várias espécies (formas e tamanhos diferentes)
-Folha de ofício (utilize o verso de folhas já usadas anteriormente),
-Papel contact,
-Durex.

Como fazer:
A. Colete folhas de diferentes espécies.

B. Escolha um tema e use sua criatividade.Você pode usar as folhas inteiras aproveitando o seu formato, ou se preferir pode cortá - las, formando assim, o animal que deseja.

C. Para conservar as folhas coloque o desenho depois de pronto no meio de duas folhas de jornal para secar e coloque no meio de um livro grosso (isso fará com que as folhas sequem), deixe por uma semana aproximadamente. Depois de secas plastifique-as.

Olhem como fica interessante:


Fonte: http://www.satc.edu.br/satc/fotos/2008/1010/materiais_reciclaveis.pdf
"Se planejamos para um ano, plantamos arroz.
Se planejamos para dez anos, plantamos árvores.
Se planejamos para cem anos, preparamos pessoas."

antigo ditado chinês