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Seja bem-vindo ao blog TEIA ONLINE, um espaço criado pelo grupo de extensão T.E.I.A. - Tecendo com a Escola a Integração Ambiental, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), destinado a inspirar professores de todas as disciplinas a trabalhar a educação ambiental em sala de aula dentro do conteúdo de sua disciplina!
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Aula: Poluição da água

Água poluída ou contaminada, qual a diferença?



Objetivos
Estudar a poluição da água e formas de tratamento.

Conteudos
Filtração – poluição aquática –tratamentos alternativos

Material
# Garrafa plástica (PET)
# Cascalho grosso
# Cascalho fino
# Areia grossa
# Copo
# Água com solo
# Água com óleo
# Água com detergente
# Água com café

Inicio

O professor poderá iniciar a atividade perguntando aos alunos: Podemos beber água de rios e lagos? Por quê? Eles são sempre limpos? Como a gente sabe que a água deles é potável? Da onde vem a água que bebemos? Como ela chega em nossas casas? Ela vem direto do rio, ou passa por algum tratamento? Como podemos tratar água?

Metodologia

Para fazer o filtro, pegue uma garrafa de plástico vazia e corte-lhe o fundo. Coloque um chumaço de algodão no gargalo, sem apertar muito. Em seguida coloque a areia fina, a areia grossa, o cascalho fino e por último o cascalho grosso (cada camada poderá ter 3 ou 4 centímetros).Em baixo da garrafa coloque um copo (transparente), para cair a água filtrada. Antes de usar o filtro pela primeira vez, você deve deixar escorrer água da torneira através dele, até que a água saia limpa.

Acordo

O professor juntamente com os alunos poderá decidir quais os elementos que serão filtrados juntamente com a água.

Registro

Os alunos poderão registrar a atividade através de uma tabela.

Tratamentos alternativos para tratamento da água:

Primeira forma:

1. Coletar um balde de água do rio com aproximadamente 20 a 25 litros.

2. Deixá-lo em repouso por uma noite ou mais para sedimentação das impurezas.

3. Passar a água para outro balde, para eliminar o sedimento.

4. Adicionar uma colher de sopa de Clorofina e de 6 a 8 gotas de iodo.

5. Aguardar 2h para beber.

O cloro e o iodo são bactericidas.

Segunda forma:

A moringa (Moringa oleifera) é uma planta que tem origem no Norte da índia, país da Ásia, numa região seca como o sertão do Brasil. Suas sementes são utilizadas como coagulante natural para clarear águas barrentas. Como algumas bactérias ficam fixas nas partículas sólidas, o tratamento com o pó da moringa chega a retirar entre 90 a 98% da bactéria no processo.


Como fazer: para cada litro de água muito barrenta, utilize uma semente de moringa (serve para limpar dois litros de água). Amasse as sementes em um pilão. Depois, em uma garrafa misture o pó com uma xícara d'água limpa e balance por 5 minutos; coe numa peneira. O resultado será um "Ieite", misture-o com a água suja, mexa com força durante um minuto, depois mexa devagar por mais 5 minutos. Cubra e deixe o barro "colar" na mistura em suspensão e assentar no fundo da lata por 1 hora. Depois separe a água limpa do barro que ficou no fundo da lata. Se a água ficar junta com o barro por muito tempo, a água volta a ficar suja.

É interessante fazer um link para a importância da água para a vida como um todo. A poluição da água e suas consequencias também pode ser um tema discutido.

Fonte: Ciencia a mão

Mais informações no site http://www.sanam.com.br/Contatos.htm

Boa aula!!!

Texto Ambiental: Caatinga


"A CAATINGA é o mais desprezado dos biomas brasileiros, devido à imagem de ambiente seco, pobre e sem vida. Não tem a exuberância da Amazônia, nem a importância do cerrado para o agronegócio. Não está ameaçada como a mata atlântica, nem pode rivalizar com a fauna do Pantanal.
Trata-se, porém, do único bioma que só existe no Brasil. A "mata branca" do idioma tupi, alusão ao ressecamento na longa estiagem, já ocupou um décimo do território nacional. Abriga ainda 510 espécies de aves e 148 de mamíferos, muito deles exclusivos do semiárido.
Entre 2002 e 2008 desapareceram 16.576 km2 de caatinga, área que equivale ao triplo do Distrito Federal. Quase a metade do bioma já foi destruída, em geral pelo mais arcaico dos usos de recursos naturais: extração de energia na forma de lenha.
Tais dados vieram à luz porque o governo federal finalmente pôs em operação um sistema para monitorar o desmatamento por satélite. O mesmo já se fazia na Amazônia (17% devastados), na mata atlântica (93%) e, agora, também no cerrado (48%).
O monitoramento ajuda a diagnosticar as ameaças à caatinga -sem ter o poder de afastá-las. É o bioma mais vulnerável ao aquecimento global, que traz o risco de aridez definitiva. Estão ali 62% das áreas sob ameaça de desertificação no Brasil, que já causa prejuízo anual de US$ 5 bilhões ao país. Não se trata, assim, de preservar a caatinga só por suas belas espécies.
Declarar a região patrimônio natural ou lançar um Plano Caatinga são atos louváveis, mas têm, porém, efeito tão efêmero quanto ações isoladas contra indústrias cerâmicas, de gesso e siderúrgicas que consomem a lenha ilegalmente extraída.
É preciso avançar na criação de unidades de conservação. Só 7% do bioma estão protegidos, contra 20% da Amazônia."

Fonte: SI - Confederação Nacional da Agricultura
Rascunho-geo

"Se planejamos para um ano, plantamos arroz.
Se planejamos para dez anos, plantamos árvores.
Se planejamos para cem anos, preparamos pessoas."

antigo ditado chinês